domingo, 20 de janeiro de 2013

Hoje.


Minha mãe dorme, e eu estou acordado andando pela casa.
...
A verdade é que eu estou pelo avesso. Inquieto. Virando e desvirando dentro de mim e deste texto escrito às pressas no bloco de notas do celular.

Porque eu durmo quando preciso estar acordado.
Sou devagar quando preciso ser rápido.
Faço algo quando preciso ficar parado.
Sonho quando preciso ser sóbrio... (E muito).

Eu não sei, mas essa bagunça, essa grande bagunça faz com que tudo na minha vida fique no lugar onde deve estar pra mim.
Eu não gosto de fazer as coisas como elas devem ser feitas. Ué, isso se chama possibilidade, sabia?

E agora eu acho que acabei de entender meu jeito de ver a vida: POSSIBILIDADES.

Todas elas lindas, palpáveis ou não. Meu palato degusta cada imagem diferente da pessoa que posso ser, e deveras sou assim. Não graças ao mau costume de todo mundo de querer se explicar usando textos do tipo "sou uma pessoa de mil faces". Mas sim, gosto de ver o mundo com três milhões de óculos, e de quebra plantando bananeira.

Porque a vida foi feita para ser assim: Palatável.


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Longe...



Tudo tão lindo e frio. Eu gosto tanto daqui e ao mesmo tempo pareço um fantasma. Sim, um fantasma. Ninguém me vê, ninguém me sente. Sabe, é que eu preciso é de existência, de alma, de poder rir e olhar pro céu, satisfeito. Pleno.

Falar de plenitude é tão clichê...
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As vezes querer ser original é muito clichê.

Mas o que eu sinto mesmo é que eu preciso de um pouco mais de uma realidade dura e muito sem graça mesmo. Porque os sonhos viciam a gente, é uma droga na verdade. Você fuma, bebe, inala, injeta... Porque ninguém conta pra você que isso vicia? Gente, por favor, mais honestidade! Eu preciso de mais honestidade!

Eu deixei tudo para trás, joguei tudo para o alto. Mudei de cidade, de amigos, de família, de ambiente, de rosto, pele e sapatos... Mas, eu quero existir! Quero existir no local que eu escolhi para existir, poxa. O quê? Você não está entendendo? Tudo bem. Por partes é chato, mas vamos lá.

Passei na faculdade, mudei de cidade (de estado, para ser mais exato). Sem pais, sem amigos, contas pra pagar e uma puta falta de satisfação. Mas o que é isso?! Não foi o que eu escolhi?! Por que? O que mais me frustra nisso tudo é que eu escolhi, eu tenho culpa. Culpa é um fardo com qual eu não sei lidar...

Mas eu te avis..... CALA A BOCA! Nem ouse falar isso. Por favor, não fale. É demais pra mim...

E é engraçado porque eu costumava falar de temas tão leves. E agora aqui estou eu, deixando que você leia uma postagem cheia de conflito, confusão, amargura e fluxo de consciência. À você, que sempre veio ao meu blog pra escutar coisas agradáveis, existenciais e cheias de "revelações da vida", peço desculpas. Mesmo, me desculpem, mas agora o momento é outro.


Dentro de mim... Fora de Todos.

Silêncio.
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É a única coisa que eu não posso dizer.