quinta-feira, 26 de abril de 2012

Longe...



Tudo tão lindo e frio. Eu gosto tanto daqui e ao mesmo tempo pareço um fantasma. Sim, um fantasma. Ninguém me vê, ninguém me sente. Sabe, é que eu preciso é de existência, de alma, de poder rir e olhar pro céu, satisfeito. Pleno.

Falar de plenitude é tão clichê...
.
As vezes querer ser original é muito clichê.

Mas o que eu sinto mesmo é que eu preciso de um pouco mais de uma realidade dura e muito sem graça mesmo. Porque os sonhos viciam a gente, é uma droga na verdade. Você fuma, bebe, inala, injeta... Porque ninguém conta pra você que isso vicia? Gente, por favor, mais honestidade! Eu preciso de mais honestidade!

Eu deixei tudo para trás, joguei tudo para o alto. Mudei de cidade, de amigos, de família, de ambiente, de rosto, pele e sapatos... Mas, eu quero existir! Quero existir no local que eu escolhi para existir, poxa. O quê? Você não está entendendo? Tudo bem. Por partes é chato, mas vamos lá.

Passei na faculdade, mudei de cidade (de estado, para ser mais exato). Sem pais, sem amigos, contas pra pagar e uma puta falta de satisfação. Mas o que é isso?! Não foi o que eu escolhi?! Por que? O que mais me frustra nisso tudo é que eu escolhi, eu tenho culpa. Culpa é um fardo com qual eu não sei lidar...

Mas eu te avis..... CALA A BOCA! Nem ouse falar isso. Por favor, não fale. É demais pra mim...

E é engraçado porque eu costumava falar de temas tão leves. E agora aqui estou eu, deixando que você leia uma postagem cheia de conflito, confusão, amargura e fluxo de consciência. À você, que sempre veio ao meu blog pra escutar coisas agradáveis, existenciais e cheias de "revelações da vida", peço desculpas. Mesmo, me desculpem, mas agora o momento é outro.


Um comentário:

  1. Eu não admito que você mude de amigos. Cansou de viver foi? kkk'

    Esses dias ouvi uma frase mas não lembro onde;
    "Não existe cadeados sem chaves."

    Ainda dá tempo, jovem. Sempre vai dar tempo.

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